21 de jul. de 2009

Aguarde e confie

Percorrendo os blogs alheios, me deparei com a notícia de dois possíveis shows internacionais no Brasil. Segundo o Metalblog, o aguardado AC/DC pisaria em solos tupiniquins em novembro deste ano. E o Black Label Society em 2010.

Ouvimos essa história de AC/DC por aqui já faz algum tempo. Lembro de um boato no inicio do ano que dizia que a banda abriria os shows do Kiss em abril desse ano. Será que dessa vez os rumores sobre a apresentação irão se concretizar? Aguarde e confie, pensamento positivo é o segredo do sucesso.

Quanto ao BLS parece que o fato é verdadeiro, pois segundo o blog, o Semi-Deus Zakk Wylde, teria postado em seu Twitter que viria ao Brasil em turnê após finalizar seu novo álbum. Os caras estiveram aqui em 2008, abrindo o show do Ozzy. E durante a apresentação aqui no Rio Zakk lançou a guitarra em direção ao público. O resultado foi uma tremenda confusão com direito a feridos. Será que mestre Wylde lançará algum outro objeto para os fãs? Será que fará show no Rio, onde tentaram furtar seu instrumento? Será que esses posts no Twitter são verdadeiros? Aguarde e Confie

Além destes, desde do inicio do mês correm rumores sobre uma possível apresentação do Metallica em janeiro do ano que vêm. A banda viria ao Brasil com a turnê Deth Magnetic, dessa vez sem cancelamentos (assim espero). James Hetfield teria declarado que a passariam pela América Latina, mas não falou nada de Brasil, segundo informações obtidas no de forma soturna no Orkut. Mas com o pensamento positivo é o segredo do sucesso (afinal esse livro vendeu horrores), eu aguardo e confio muito mesmo que o Metallica, com James e companhia, realmente façam um show por aqui.

Exposição interativa permite que visitantes conheçam novidades do mercado musical

Para quem gosta de fazer música e não de apenas ouvi-la esta será uma boa semana. De 22 a 26 de julho acontece uma exposição de instrumentos musicais interativa no shopping Tijuca. No Yamaha Play now, promovido pela fabricante Yamaha, os visitantes poderão fazer um “test drive” com os baixos e guitarras.

Além desses, ainda estarão expostos sintetizadores, baterias eletrônicas, violões e também equipamentos para estúdios. Segundo matéria publicada no jornal O Globo no último dia 20, a fabricante garante que a exposição contará com lançamentos que ainda não estão disponíveis nas lojas.

A abertura do evento aqui no Rio de Janeiro, contará com a apresentação de Tico Santa Cruz da banda Detonautas, às 20 horas, na expansão do shopping. As pessoas poderão visitar a exposição das 10 às 22 horas até sábado e no domingo de 12 às 21 horas. No site da fabricante é possível encontrar as datas em que os instrumentos estarão expostos em outros lugares. Eles ainda percorrerão São Paulo e o Rio Grande do Sul até o final do ano.

12 de jul. de 2009

Mais um dia 13 de julho

Em 1985, no dia 13 de julho, aconteceu um festival que visava angariar fundos para ajudar os famintos da Etiópia, o Live Aid. Neste, apresentaram-se grandes nomes do rock como Queen, David Bowie, Black Sabbath e Judas Priest. Os shows ocorreram ao mesmo tempo nos Estados Unidos, em Londres, em Sydney, Moscou e no Japão. Com transmissão em larga escala na Tv. Desde então, a data ficou conhecida como o dia mundial do rock.


A arrecadação foi boa, as pessoas ligavam e doavam dinheiro, estilo o nosso famoso “criança esperança”. Em 2005, tivemos uma versão mais moderninha, o evento foi nos países pertencentes ao G-8. Dessa vez, os rockeirões do mal clamavam pelo perdão das dívidas dos países da África.


Por que iniciativas como esta não ocorrem todos os anos? A data inicialmente tinha um significado interessante. Mesmo que essas assistências imediatistas pouco resolvam os problemas do mundo. Acho que refletir sobre o objetivo do dia 13 de julho de 1985 é mais interessante que apenas assistir um especial no multishow.


Não necessita ter um evento desse porte por ano, mas acredito que as pessoas que falam de boca cheia que dia 13 é dia do rock poderiam refletir um pouco sobre o que foi esse festival. E os rockeirões do mal, poderiam deixar essa história de malvadeza e revolta no coração, para fazer boas ações. Pode parecer hipocrisia, mas nem é. E solidariedade não é dar uma moedinha a um garotinho sujinho na rua. Pensem e tentam descobrir como se pode praticar essa bondade. Isso independe da musica que você escuta e também do dia do ano.

6 de jul. de 2009

E se a fonte secar?

A matéria de ontem do Régis Tadeu, na coluna de música do Yahoo, se intitula “Quando voltar não é preciso”. Fala do retorno de duas bandas “adoráveis”: Creed e Limp Bizkit. Pelo título do texto a gente percebe, que para ele, adorável mesmo foi o tempo em que estiveram de “férias”. Lendo lembrei de outros nomes da música que não reconhecem quando a fonte seca e que insistem em fazer coisas realmente bizarras.

Como exemplo temos o excêntrico Tom Zé. Suas aparições são sempre marcadas pela pergunta “o que é isso?”. O cantor com suas performances inusitadas deixa o público sem saber se ele está ou não fazendo música. Mudando os canais da TV me deparei com sua figura e me vi diante dessa questão.

Outra matéria que vi pouco tempo atrás elogiava nomes como Tina Turner e David Bowie. Com o passar dos anos eles souberam se adaptar e não perderam a essência da música, não se tornaram figuras medonhas, segundo o autor. O elogio do texto era em relação à produção musical, mudaram um pouco o estilo, mas continuam com um trabalho de qualidade.

O texto do Régis me fez lembrar dos que não conseguem mais sobreviver com as novas produções, pois estas não conseguem ter a mesma qualidade que as anteriores. E então, trabalham em cima das antigas. O material antigo do Iron Maiden empolga mais os fãs do que as músicas mais recentes dos tiozões. No documentário sobre a banda Bruce Dicknson, afirma que isso não significa que pararam no tempo e diz que a turnê - que lembra muito o Maiden dos anos 80 - é uma oportunidade para os novos admiradores. O que de fato é verdade, porque pessoas que não viveram aquelas épocas saem muito satisfeitas com o show do Maiden (eu).

Esses músicos que sempre celebram os sucessos antigos seguem um dos possíveis caminhos para não apostar em uma mudança errada, na minha humilde opinião. E acredito que outro possível caminho foi o tomado pelos Los Hermanos. Eles tiraram “férias” antes que a fonte começasse a secar, não tendo a chance de caírem na falta de criatividade, deixando fãs desolados (eu). Os membros da ex-banda partiram para produções paralelas, o que deve aguçar suas mentes para realizarem bons trabalhos. Contudo tais comportamentos podem ser encarados com uma grande preguiça e falta de coragem de tentar mudar.